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4 dúvidas sobre os investimentos declarados no IR

Quatro pilhas de moedas em fileira, da menor para a maior. Há algumas linhas gráficas desenhadas, simbolizando altas e quedas em finanças.

Entra ano, sai ano e o imposto de renda continua deixando uma série de dúvidas sobre como declarar corretamente os seus rendimentos. A questão se intensifica quando falamos em declarar ganhos obtidos através de investimentos. 

Por isso, selecionamos algumas dúvidas comuns dos investidores para responder aqui neste texto.

Continue a leitura e confira! 

Rendimentos obtidos na poupança são isentos de Imposto de Renda?

Os rendimentos obtidos através da poupança são isentos do imposto de renda para Pessoa Física. Isso significa que, ao fazer o resgate dos seus ganhos, você não paga nenhuma taxa ao governo.

Mas isso não significa que você não precise declará-los. Se o saldo da poupança está sob sua posse durante o período analisado, então deve ser declarado.

De acordo com a Receita Federal, você deve declarar sua poupança caso o seu saldo seja superior a R$140,00 até o último dia do ano anterior.

Sacando meus investimentos no final do ano não preciso declarar eles no Imposto de Renda?

A declaração do ano atual é feita com base nas movimentações financeiras do ano anterior. 

Portanto, se você sacou os rendimentos em qualquer data entre o dia primeiro de janeiro e o dia 31 de dezembro, é necessário fazer a declaração.

Ainda que determinados tipos de renda fixa possam ser isentos de Imposto de Renda, como é o caso da poupança e também do LCA em algumas condições, é importante declarar todos os rendimentos e saques efetuados, pois a Receita Federal necessita dessas informações para fins de fiscalização e acompanhamento do patrimônio dos contribuintes.

Portanto, ao preencher a declaração de Imposto de Renda, é fundamental incluir todas as movimentações financeiras realizadas durante o ano fiscal correspondente, mesmo que não haja incidência de impostos sobre esses valores.

Terei perda de remuneração ao sacar uma aplicação financeira no final do ano e recolocá-la no início do ano seguinte?

É possível que haja perda de remuneração no saque de uma aplicação financeira, independente de ser realizada ou não ao fim do ano.

Lembre-se que investimentos em renda fixa possuem um prazo de vencimento, significando que durante um determinado período, o título obtido deve render de acordo com as taxas de juros vigentes e outros fatores determinantes para o valor final que será resgatado.

Sacar um ativo antes desse prazo investimento é interromper o processo de rendimento antes do momento ideal. E, ao aplicar novamente o valor no ano seguinte, iniciará um novo prazo de vencimento para que a aplicação alcance o valor desejado para saque. 

Além disso, as condições do mercado e as taxas de juros do ano seguinte podem não ser tão favoráveis quanto as do ano anterior. 

O tempo de rendimento da aplicação também influencia na incidência do IR, que segue uma tabela regressiva. Sendo assim, quanto maior o tempo de aplicação, menor será a porcentagem de IR cobrada sobre a rentabilidade. 

Por isso, sacar uma aplicação financeira ao fim de um ano para investir no começo de outro pode não ser a melhor estratégia para os seus investimentos.

A Receita Federal não cruza as informações prestadas com as minhas movimentações financeiras?

Sim! A Receita Federal faz o cruzamento de todas as informações disponíveis, comparando o que você forneceu com as suas movimentações financeiras.

Assim, é possível encontrar irregularidades nas declarações do contribuinte, que podem ser intencionais ou não, afinal, todos sabemos que não são todas as pessoas que compreendem totalmente os mecanismos do imposto de renda.

Portanto, não há porque se sentir inseguro sobre a declaração do IR. Continue construindo seu patrimônio e fique atento a todas as regras anuais de declaração. Afinal, investir o seu dinheiro te deixa cada vez mais próximo dos seus objetivos, sejam eles de curto, médio ou longo prazo.

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