O mundo dos investimentos possui diversas classificações e jargões que podem, às vezes, parecer confusos. Dentre eles, os termos “investidor qualificado” e “investidor profissional” frequentemente surgem, principalmente quando estamos falando de acesso a determinados tipos de investimentos.
Mas você sabe o que esses termos significam e como eles podem afetar a sua jornada como investidor? Neste artigo, explicaremos esses conceitos e como identificar se você se enquadra em uma dessas categorias. Vamos lá?
O que é ser um investidor qualificado?
Ser um investidor qualificado significa que você possui um patrimônio investido de, no mínimo, R$1 milhão, além de conhecimento comprovado com base em certificações de especializações financeiras.
Esta é uma classificação definida pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o órgão regulador do mercado de capitais no Brasil responsável por garantir a proteção dos investidores contra fraudes e manipulações de mercado, e tem como objetivo garantir que determinados investimentos, geralmente mais complexos e arriscados, sejam acessíveis apenas para aqueles que possuem um conhecimento mais aprofundado do mercado ou um patrimônio maior.
Esses investimentos costumam ter um retorno potencialmente mais elevado, mas também apresentam maior risco. Por isso, a ideia é que somente aqueles que possam suportar tais riscos – tanto do ponto de vista financeiro quanto do ponto de vista do conhecimento – tenham acesso a eles. Assim, a designação de “investidor qualificado” funciona como uma espécie de filtro, garantindo que estes investidores estão conscientes e preparados para os riscos que estão assumindo.
Qual a diferença entre investidor qualificado e profissional?
Investidores qualificados e profissionais são duas categorias definidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para identificar os investidores que têm maior conhecimento de mercado e/ou maior patrimônio. A diferença entre eles está no valor do patrimônio investido e no nível de expertise.
Um investidor qualificado tem pelo menos R$1 milhão investido e geralmente possui um conhecimento de mercado intermediário. Já o investidor profissional, além de ter uma compreensão mais profunda sobre o mercado de investimentos, precisa ter pelo menos R$10 milhões investidos.
Essa diferenciação é importante porque certos tipos de investimentos são restritos apenas a essas categorias de investidores, devido ao seu nível de complexidade e risco. Por exemplo, algumas ofertas públicas de ações (IPOs) e fundos de investimentos mais sofisticados só podem ser acessados por investidores qualificados ou profissionais.
Como saber se sou investidor qualificado?
Para saber se você é um investidor qualificado, você precisa avaliar seus investimentos totais. De acordo com as normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), um investidor qualificado é aquele que possui investimentos financeiros em valor superior a R$1 milhão. Essa quantia inclui o total investido em ações, títulos, fundos, entre outros.
Vale lembrar que possuir o montante não é suficiente para ser automaticamente considerado um investidor qualificado. Você também precisa declarar essa condição formalmente para a instituição financeira ou corretora de valores com a qual você opera. Além disso, é importante ressaltar que alguns profissionais do mercado financeiro ou que possuam certificações reconhecidas podem ser considerados investidores qualificados, mesmo que não tenham o valor mínimo investido.
Portanto, se você cumpre estes critérios, é provável que você seja um investidor qualificado. Mas, lembre-se, investir como qualificado também significa estar exposto a investimentos de maior risco, por isso, é essencial ter conhecimento adequado sobre o mercado financeiro.
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