Quando começamos a pensar em investimentos, é comum surgirem dúvidas sobre qual caminho seguir: renda fixa ou renda variável? Cada uma dessas opções tem suas características, vantagens e riscos, sendo essencial entender como elas funcionam para fazer escolhas inteligentes.
Neste artigo, vamos explorar as principais diferenças entre esses tipos de investimento, ajudando você a tomar decisões mais seguras e alinhadas aos seus objetivos financeiros.
O que é renda fixa?
A renda fixa é um tipo de investimento no qual as condições de rendimento são determinadas no momento da aplicação ou seguem um índice específico. Isso significa que, ao investir, você já tem uma ideia de como e quando vai receber o retorno, o que proporciona mais previsibilidade e segurança.
Em geral, a renda fixa é mais procurada por investidores que buscam proteção do capital, mesmo que a rentabilidade seja menor quando comparada à renda variável.
Tipos de renda fixa
Dentro da renda fixa, existem diferentes opções de investimento que variam conforme a instituição emissora e as condições de rentabilidade. Vamos conhecer os dois principais tipos:
Títulos públicos
Os títulos públicos são emitidos pelo governo e são considerados uma das formas mais seguras de investimento em renda fixa, já que o risco de calote é mínimo. Entre os mais populares estão o Tesouro Direto, com opções que seguem a taxa Selic ou a inflação, garantindo uma proteção ao poder de compra.
Títulos privados
Os títulos privados são emitidos por instituições financeiras e empresas. Esses títulos podem oferecer rentabilidades maiores, mas o risco é também maior do que nos títulos públicos. Exemplos comuns incluem Certificados de Depósito Bancário (CDB), Recibos de Depósitos de Crédito (RDC), Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), .
O que é renda variável?
A renda variável, como o próprio nome sugere, é um tipo de investimento em que o retorno não pode ser previsto de forma exata. Aqui, o rendimento depende das condições de mercado e pode variar bastante, tanto para cima quanto para baixo.
Exemplos clássicos de renda variável incluem ações e fundos imobiliários. Este tipo de investimento costuma ser indicado para quem busca maiores retornos e está disposto a assumir um nível mais alto de risco.
Tipos de renda variável
Dentro da renda variável, há diferentes formas de investir, desde ações de empresas até derivativos, cada uma com suas particularidades em termos de risco e retorno.
Diferença entre renda fixa e renda variável
A principal diferença entre renda fixa e renda variável está no nível de risco e previsibilidade. A renda fixa oferece maior segurança, com retornos atrelados a índices conhecidos, enquanto a renda variável pode proporcionar retornos maiores, mas com risco significativamente mais alto.
1 – Rentabilidade e risco
Na renda fixa, a rentabilidade é geralmente mais baixa, mas o risco é menor. Na renda variável, o potencial de rentabilidade é maior, mas isso vem acompanhado de uma chance maior de perda, principalmente em períodos de volatilidade.
2 – Segurança
Os investimentos de renda fixa são considerados mais seguros, especialmente os títulos públicos. Já a renda variável envolve mais risco, pois está sujeita às flutuações de mercado e à performance das empresas ou ativos em que se investe.
3 – Indicador de rendimento
Na renda fixa, os indicadores mais usados são a taxa Selic e o IPCA. Na renda variável, os indicadores de rendimento podem variar muito, dependendo do ativo, mas são influenciados por fatores como lucros de empresas, movimentações econômicas e até eventos políticos.
Quais os tipos de investimentos em renda fixa e renda variável?
Agora que você já sabe o que são renda fixa e renda variável, vamos ver exemplos específicos de investimentos em cada uma dessas categorias.
Renda fixa
1 – Títulos Prefixados
Nos títulos prefixados, você sabe o quanto seu dinheiro vai render até o vencimento, independentemente das oscilações da economia. Eles são indicados para quem deseja ter uma previsibilidade de ganhos.
2 – Títulos Pós-Fixados
Já nos títulos pós-fixados, o retorno está atrelado a um índice, como a taxa Selic ou o IPCA. Esses títulos permitem que seu investimento acompanhe a inflação ou as taxas de juros do mercado.
3 – Títulos Híbridos
Os títulos híbridos combinam características dos prefixados e pós-fixados. Eles têm uma parte da rentabilidade fixa e outra atrelada a um índice, oferecendo uma proteção adicional contra a inflação.
Renda variável
1 – Ações
Ao investir em ações, você se torna sócio de uma empresa e pode lucrar tanto com a valorização dos papéis quanto com o pagamento de dividendos. No entanto, o preço das ações varia conforme o desempenho da empresa e do mercado.
2 – Opções
As opções são derivativos, ou em outras palavras contratos, que dão ao investidor o direito de comprar ou vender um ativo por um preço específico, em uma data futura.
3 – Fundos Imobiliários (FIIs)
Os fundos imobiliários são uma maneira de investir no mercado imobiliário sem comprar um imóvel físico. Ao adquirir cotas de FIIs, você recebe uma parte dos lucros gerados pelos imóveis do fundo, que podem ser alugados ou vendidos.
4 – Fundos de Investimento
Os fundos de investimento são uma forma prática e diversificada de aplicar seu dinheiro. Neles, diversos investidores unem recursos para investir em uma carteira composta por diferentes ativos, como ações, títulos públicos ou imóveis.
5 – ETFs
As ETFs (Exchange Traded Funds) são fundos negociados em bolsa que replicam o desempenho de um índice, como o Ibovespa ou o S&P 500. Investir em ETFs é uma maneira acessível e eficiente de diversificar sua carteira, já que você aplica em uma cesta de ativos ao invés de escolher ações ou títulos individuais. Por serem negociados como ações, oferecem liquidez e praticidade para os investidores.
6 – Criptomoedas
Já as criptomoedas, como o Bitcoin e o Ethereum, são ativos digitais descentralizados que têm atraído cada vez mais investidores. Elas funcionam por meio de tecnologia blockchain, garantindo segurança e transparência nas transações. Apesar de oferecerem potencial de alta valorização, as criptomoedas também são conhecidas pela alta volatilidade, exigindo um perfil de investidor mais arrojado e atenção às tendências do mercado digital.
Diversifique renda fixa e renda variável na carteira
Uma estratégia recomendada para equilibrar segurança e rentabilidade é diversificar sua carteira entre renda fixa e renda variável. Dessa forma, você pode se proteger contra as oscilações do mercado e, ao mesmo tempo, aproveitar oportunidades de crescimento. O segredo é encontrar o balanço certo entre esses dois tipos de investimento, levando em consideração o seu perfil de investidor.
Quanto investir em renda fixa e renda variável?
A proporção ideal entre renda fixa e renda variável depende do seu perfil de risco e dos seus objetivos financeiros. Investidores mais conservadores tendem a alocar a maior parte do patrimônio em renda fixa, enquanto investidores arrojados podem buscar maior exposição à renda variável.
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